CGU Conciliação: Como Funciona e Quando Usar Mecanismos Consensuais

  • Raphael Lucca
Publicado dia
14/4/2025
...
de leitura
Atualizado em
14/4/2025
  • Conciliação

CGU conciliação é uma expressão que tem aparecido com mais frequência nos debates sobre integridade pública, responsabilização administrativa e solução de controvérsias envolvendo empresas e o poder público federal. Mas o que exatamente isso significa na prática? Como funciona o procedimento? E qual o papel da arbitragem e da solução extrajudicial nesses contextos?

Se você atua em áreas como compliance, jurídico empresarial ou relações governamentais, entender esse mecanismo é essencial para evitar penalidades desnecessárias e promover resoluções mais rápidas e menos desgastantes com o Estado.

O que é a CGU e por que ela trata de conciliação?

A Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão do governo federal responsável por controlar, fiscalizar e promover a integridade na administração pública. Atua em auditorias, correições, ouvidoria, transparência e também na responsabilização de empresas, especialmente nos termos da Lei Anticorrupção (Lei 12.846/2013).

A conciliação na CGU surgiu como alternativa administrativa para tratar, por exemplo:

  • Responsabilizações administrativas de empresas por irregularidades em contratos públicos;
  • Dúvidas ou divergências interpretativas em execuções contratuais;
  • Disputas relacionadas a sanções, como multas ou impedimentos de contratar com o poder público.

Como funciona a conciliação na CGU?

A CGU tem buscado implementar mecanismos consensuais para resolver controvérsias com empresas — sem judicialização. A proposta é que, em vez de seguir diretamente para um processo sancionador, as partes possam negociar condições, apresentar provas e resolver o impasse por meio do diálogo.

Esse movimento está alinhado à tendência global de uso da resolução alternativa de conflitos (ADR) na esfera pública, e vem sendo impulsionado por normativos como:

  • Decreto 11.129/2022 (Novo Decreto da Lei Anticorrupção);
  • Decreto 10.025/2019 (sobre arbitragem e resolução de conflitos em contratos com a Administração Pública Federal);
  • Marco Legal das Agências Reguladoras (Lei 13.848/2019).

Na prática, a conciliação na CGU pode envolver:

  • Assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC);
  • Definição consensual de medidas reparatórias ou de compliance;
  • Encerramento de processo sancionador com base no acordo.

Quer saber como isso pode se aplicar ao seu caso? Nossa equipe pode ajudar a avaliar sua situação contratual com entes públicos.

Quando a CGU aceita a conciliação?

A CGU analisa, caso a caso, se o conflito comporta solução consensual. Os principais critérios envolvem:

  • Interesse público envolvido;
  • Natureza da infração (se for dolosa, pode dificultar o acordo);
  • Etapa do processo (quanto mais cedo, maior a viabilidade);
  • Existência de cláusulas de solução extrajudicial de conflitos no contrato com o poder público.

Por isso, prever mecanismos alternativos como arbitragem ou mediação pode fortalecer a possibilidade de uma solução mais rápida e alinhada ao interesse de ambas as partes.

Se você ainda não revisou seus contratos nesse sentido, este é o momento. Uma cláusula bem feita pode economizar anos de processo e milhões em litígio público.

Arbitragem, CGU e contratos administrativos: é possível?

Sim. O Decreto 10.025/2019 autoriza expressamente o uso da arbitragem em contratos de infraestrutura celebrados com a União, especialmente nas áreas de energia, transporte e saneamento.

E mesmo fora desse cenário, o uso de cláusulas de mediação, conciliação e negociação prévia tem sido cada vez mais aceito pelos órgãos públicos, inclusive pela própria CGU, como forma de reduzir litigiosidade.

Se você atua em contratos públicos, adotar cláusulas bem estruturadas e válidas para solução extrajudicial de conflitos é não apenas recomendável — é estratégico.

Nossa equipe pode ajudar a revisar ou construir essas cláusulas de forma clara, objetiva e válida perante os órgãos de controle.

O papel da Arbitralis

A Arbitralis é uma câmara especializada em conflitos contratuais complexos, com foco em:

  • Resolução ágil de disputas com poder público ou entre empresas privadas;
  • Apoio técnico em mediações e negociações pré-processuais;
  • Arbitragem com prazos curtos e decisões com valor de sentença judicial.

Para empresas que se relacionam com o setor público ou querem blindar seus contratos contra disputas desgastantes, atuar preventivamente é essencial.

Converse com um especialista da Arbitralis e entenda como nossa equipe pode apoiar na redação de cláusulas, revisão de riscos e construção de soluções estratégicas com foco em resultado.

Conclusão: CGU, conciliação e o caminho da maturidade institucional

O uso da conciliação dentro da CGU sinaliza uma mudança de cultura no trato entre empresas e governo. Menos punitivismo automático, mais diálogo, mais resolução eficiente. Mas para isso funcionar, é preciso preparo: cláusulas bem feitas, assessoria técnica e estratégias coerentes com o interesse público e privado.

A Arbitralis está pronta para te apoiar nessa jornada.

Marque uma conversa conosco e veja como fortalecer seus contratos, proteger sua empresa e reduzir riscos com o setor público.

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