As regras que ditam os processos arbitrais

  • Patricia Orlando
Publicado dia
20/12/2023
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de leitura
Atualizado em
20/12/2023
  • Advogado(a)
  • Arbitragem
  • Arbitralis

Para advogados que buscam um entendimento aprofundado do campo da arbitragem, a familiaridade com as regras e normas legais que a governam é essencial. Vamos aqui explorar as regras que ditam os processos arbitrais no Brasil, com referência às leis e princípios aplicáveis.

Use como um guia de bordo!

Normas Legais Relevantes

Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/1996, alterada pela Lei nº 13.129/2015)

Esta é a principal legislação que estrutura o sistema de arbitragem no Brasil. Ela estabelece princípios como a autonomia das partes, o uso de árbitros e a confidencialidade dos procedimentos.

  1. Autonomia das Partes: A lei permite que as partes escolham livremente as regras do procedimento arbitral, os árbitros e a linguagem a ser usada.
  2. Confidencialidade: A privacidade é uma grande vantagem da arbitragem sobre os tribunais comuns. Para empresas preocupadas com a exposição pública, a garantia de confidencialidade pode ser um ponto de venda crucial.
  3. Flexibilidade Temporal: Uma das maiores vantagens da arbitragem é a possibilidade de um julgamento mais rápido - na Arbitralis, por exemplo, a média do tempo de resolução é de 30 dias.

Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015)

Ainda que a arbitragem seja um procedimento extrajudicial, esta lei é relevante para a execução de medidas cautelares e outros assuntos que possam exigir a intervenção dos tribunais.

  1. Medidas Cautelares: Em casos onde medidas cautelares são necessárias, o entendimento de como essas podem ser implementadas através do Código de Processo Civil é crucial. Isso pode incluir a preservação de bens ou provas, por exemplo.
  2. Execução de Sentença: A lei permite a execução de sentenças arbitrais sem necessidade de homologação judicial. Isso torna o processo mais ágil e menos custoso, algo que você pode usar como um ponto positivo em seus serviços.

Código Civil (Lei nº 10.406/2002)

Este código oferece diretrizes sobre os contratos, incluindo cláusulas que podem levar a um processo arbitral.

  1. Cláusulas Contratuais: Este código dita as regras sobre como cláusulas arbitrais podem ser inseridas em contratos. Ter um entendimento profundo dessas regras pode permitir que você aconselhe melhor seus clientes na preparação de contratos que favoreçam uma resolução mais eficiente de disputas.
  2. Responsabilidades das Partes: O Código Civil também aborda as responsabilidades e deveres de cada parte em um contrato. Isso é fundamental para estabelecer o contexto em que uma disputa é avaliada.

Princípios Básicos da Arbitragem

Autonomia das Partes

Resguardado pela Lei nº 9.307/1996, este princípio permite que as partes tenham considerável liberdade para estruturar o procedimento arbitral, desde que não infrinjam as normas legais vigentes.

Confidencialidade

Prevista também na Lei nº 9.307/1996, a confidencialidade é outra característica fundamental da arbitragem, contrastando com o sistema judicial tradicional que é, em geral, público.

Escolha dos Árbitros

Ambas as partes têm a liberdade de selecionar os árbitros, com base nos critérios previamente estabelecidos na cláusula arbitral ou compromisso arbitral, conforme delineado na Lei nº 9.307/1996.

Etapas Fundamentais do Processo Arbitral

Solicitação de Arbitragem

A fase inicial envolve a submissão formal de uma solicitação de arbitragem, conforme ditam os regulamentos específicos da câmara de arbitragem e as leis aplicáveis. Saiba mais aqui.

Resposta à Solicitação

A parte demandada tem um prazo, geralmente estipulado no acordo arbitral, para responder à solicitação. Este estágio é crucial para estabelecer as bases da disputa.

Nomeação dos Árbitros

A seleção e nomeação dos árbitros devem ser feitas em conformidade com o que foi estabelecido nas cláusulas arbitrais e sob a égide da Lei nº 9.307/1996.

Audiências e Apresentação de Provas

Nesta etapa, cada parte apresenta suas alegações e provas, conforme permitido pela Lei de Arbitragem e outras normas aplicáveis.

Sentença Arbitral

A decisão final do árbitro ou do tribunal arbitral deve ser emitida no prazo e formato estipulados pela Lei nº 9.307/1996.

As regras que ditam os processos arbitrais

Entender as regras e princípios que governam a arbitragem é fundamental para qualquer advogado que deseja especializar-se nesta área. Com o suporte adequado das normas legais, é possível navegar com eficácia e segurança pelo processo arbitral, garantindo o melhor resultado para seus clientes.

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